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Tempos difíceis.





Por Arichon Gomes.






Tempos difíceis.


Como já era de se esperar, a humanidade neste século está experimentando uma convulsão estrutural. Em nome de uma agenda, a sociedade (como a conhecemos), está sofrendo ataques em sua estrutura, ou melhor, dizendo em seu pilar principal. A família.


São ofensivas que visam desestabilizar sua estrutura (composição) com o intuito jacobinista original de “reconfigurar” a sociedade do “zero”. Tudo novo! Parece lindo, mas é destrutivo quando pensamos que existe a ordem natural das coisas e que esta é imutável. O fogo sempre queimará e a água sempre irá molhar.


A relativização dos valores põe esta sociedade em risco. Drogas, roubo, estupro, erotização de crianças, pedofilia, casamento, sexo, sexualidade, dentre outros pontos, nos empurra para um abismo que poderá não ter volta. Pode ser que não tenhamos nem tempo e nem ao menos força para tal. Os tempos são difíceis e provavelmente mais do que em outras épocas com relação a este assunto.


A disponibilidade da informação (conhecimento) e o acesso, não significam necessariamente seu consumo e muito menos a assimilação. Na maioria das pessoas o que existe é a retenção de “conhecimento inútil”. Quem são os personagens de uma série famosa, a marca da sandália de uma “celebridade” e qual o seu prato preferido por exemplo.


E nessa movimentação proposital o objetivo parece ser justamente ocupar, entreter a massa enquanto as peças realmente importantes desse verdadeiro e maquiavélico xadrez são posicionadas para um cheque mate.


As instituições são parte do “jogo” (ou pelo menos momentaneamente), utilizada como tal para depois (assim como os demais piões), serem descartados e com isso apenas permanecer o que de fato importa. O controle.


Enquanto isso, na arena cotidiana a população se digladia todos devidamente identificados com seus respectivos “crachás” de seus clubes ideológicos: capitalistas não liberais e socialistas (progressistas), degustadores de caviar e espumantes em suas varandas e calçadões na orla de alguma praia famosa do país.


O que está em jogo não é apenas a definição de um governo que é temporário (mandato), estamos definindo aqui um rumo. Os espectros ideológicos retomaram fôlego e no Brasil a população real (aquela que sai nas ruas e que trabalha e se preocupa com a família e tem boletos para pagar), está atenta. Volto a falar das “leis naturais” que são aquelas imutáveis.


O “progressismo” que antes já foi chamado de “comunismo” e “socialismo” tem sua origem filosófica no jacobinismo. Que por sua vez entende que há a possibilidade de “reconfigurar” a humanidade (sociedade) e o alvo principal é justamente a família. O homem, a mulher e sua prole.


O pensamento girondino, que é o conservadorismo, entende que há a possibilidade de aprimoramento da sociedade, mas que existem pontos estruturais que são imutáveis e que garantem a sobrevivência desta mesma sociedade. Estes pontos são justamente as leis naturais ou ordem natural das coisas. Repito: “fogo queima, água molha”.


A utopia de um mundo igualitário onde as pessoas serão “iguais”, tem como “régua de medição” o nivelamento de todos na pobreza, salvo os detentores eternos do poder que estarão muito bem, obrigado.


Vale apena refletir.


Saiba mais.


Grupo Exclusivo: O Estado Crítico.





















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