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Da lama ao caos




Da lama ao caos

por Arichon Gomes.



O Rap Festival 2023 ocorrido no dia 12 de fevereiro denuncia a dificuldade de organização em eventos desse formato. A expectativa segundo organizadores era de aproximadamente 30 mil pessoas e que contaria com transporte exclusivo que sairiam de pontos específicos em direção ao evento. Até aí, tudo bem.


O que ocorreu foram fatores que comprometeram a realização do mesmo passando por questões climáticas (que fogem do controle humano) e de outros estruturais que podem ser previstos e corrigidos.


Do ponto de vista do evento em si, é muito importante que tenhamos em nossa agenda local empreendimentos do setor em nossa região. Isso trás benefícios para o empreendedorismo local: pousadas, restaurantes e outros serviços gerando emprego e renda o que é fundamental para qualquer economia local e seu desenvolvimento.


Mas há outras questões importantes que pode e deve ser consideradas como, por exemplo, as de cunho ambiental. Isso longe claro dos discursos e narrativas oportunistas daqueles que na verdade não contribuem em nada com soluções inteligíveis que possam na prática serem executadas.


Com isso, se de fato queremos trazer avanço social e desenvolvimento sustentável de verdade especialmente de nossa região, há de se considerar a decida do palanque e verdadeiramente trabalhar de forma honesta (pelo menos intelectualmente), para a solução desses problemas e demandas afins.


Projetos que abranjam impacto econômico, impacto ambiental e com isso o impacto social como um todo são pontos importantes neste “tripé de desenvolvimento” e nisso não há espaço para paixões cegas em causas e ou ideologias o que historicamente tem atrapalhado a sociedade em seu crescimento.


Partindo dessas legítimas primícias, nossa região necessita de um equipamento capaz de comportar eventos desse porte e que seja um equipamento permanente visto que este teria potencial para influenciar positivamente a população local na geração de oportunidades tanto no campo empresarial quanto na geração de emprego e renda, além claro que na implantação do mesmo, outros equipamentos de cunho ambiental como sistema de tratamento de esgoto próprio e outros projetos atrelados a preservação do rio local (Rio Piraquê) e área de mangue poderiam somar-se a tal implantação do equipamento.


O aproveitamento racional do espaço em nossa região, além de beneficiar o meio ambiente, trará desenvolvimento social real para a comunidade e volto a repetir: sem palanque de discursos vazios e paixões inúteis sem efetividade.


O debate honesto intelectualmente é bem vindo, desde que este seja para o bem comum o que significa o bem de toda a sociedade de fato e não uma pirraça isolada de criança mimada que no fim não contribui em nada chegando a lugar nenhum.

A sociedade e seus “representantes” precisam com extrema urgência, amadurecer e deixar de ser essa “criança pirracenta e mimada”.



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