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No meio do estouro.




por Arichon Gomes.

Jornalista, escritor e poeta.

Artista plástico e músico.

Amante das boas conversas.




Muitas vezes somos impedidos de saber a verdade, pois essa é fator complicador para aqueles que fazem da mentira instrumento de controle. A multiplicação da informação e sua diversidade agora trabalham para interesses de grupos de diferentes razões que se misturam propositadamente em quase todos os “guetos ideológicos” e seus atrofiados pensamentos.


O acesso à informação não significa assimilação da mesma e ainda desprovida de filtro. Embora queiram que acreditemos em “agências” que caridosamente realizam essa “benesse” (digna de uma alma como Madre Tereza), para nós comuns desprovidos da crítica e autocrítica.


Nos últimos 50 anos nosso ensino foi deturpado por tal atrofio e continua nessa penumbra. Desde Girondinos e Jacobinos (o início) e com os atropelos e por fim a perca de direção e motivo de ser por parte destes. O pensamento transformou-se em “mantra” e o discurso em “gritos de uma torcida organizada”. A estupidez impera em definitivo no meio dito pensador de nosso tempo.


Resultado: Este é pífio. Começando pelas Leis Naturais impostas pela própria natureza, as inversões de princípios básicos de nossa humanidade que no Ocidente (a duras penas), conseguiu libertar-se de grilhões que permanecem ainda no Oriente, e que deturpados mentalmente (com suas torcidas inflamadas) entram em êxtase ao ver estes tais sendo resgatados em suas práticas.


Muitos por incapacidade de percepção, outros por má formação de índole, mas todos, parte dessa torcida macabra. (infelizmente para todos).

A militância é prima-irmã da ignorância, pois a militância foi transformada ao longo do tempo em “torcida organizada” (idênticas às famigeradas existentes que torcem por clubes de futebol aqui no Brasil), não pensam logicamente, apenas agem como integrantes de um estouro de boiada ou outros animais quadrúpedes e que simbolicamente comem capim... E que sempre comeram.


Girondinos e Jacobinos em seus embates iniciais na filosofia não imaginavam tal desfecho que desaguaria em mares revoltos de ideologias e suas águas rasas. E nem nas piores previsões ou ao menos prospecções seriam capazes de imaginar tal situação desesperadora. Os verdadeiros “Perdidos no Espaço”. Perdidos em seu próprio espaço individual, de grupo e o pior: invadindo como remanescentes do “estouro” o espaço do outro e de outros.


Pois é. Vivemos hoje no meio desse estouro e temos que aprender “forçadamente” sem direito de opinião a conviver meio aos outros quadrúpedes.



Livros de Arichon Angelo Gomes.

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